Domingo, 11 Maio 2014 16:59

Casulo na garagem do Dr. Dionísio em São Paulo - 08/05/14.

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Casulo na garagem do Dr. Dionísio em São Paulo 08/05/14

 O Casulo vai ficar hibernado na garagem do nosso amigo Dionísio, diretor da Faculdade Metodista Livre.

Embora a boa vontade em nos ajudar o Dionísio nos fez passar pela primeira prova de hally com o Casulo.

Tenho como princípio que o viajante que tem amigo não tem problema, quem tem problema é o amigo. E nós estávamos entre amigos que são crentes, intelectuais e com grande experiência de estar em trânsito mundo afora.

Falei com minha mulher, estamos bem acompanhados com o PhD, Maruilson e sua esposa Yara  nos conduzindo para a chácara em Mariporã/SP, com as informações passadas pelo Dionísio e guiados pelo GPS do Maruilson. Não tenho problema, mas a verdade é que o Maruilson tinha um problema, a informação passado pelo seu amigo não era precisa, muita imprecisão na informação, se fosse um artigo científico estaria comprometido o texto e não passaria pelo crivo dos eminentes mestres. Como pode? O dono da chácara não saber explicar como chegar em sua própria casa? Como pode depois da casa de número 10.000 vir a casa 29, que era a que estávamos procurando. Com a fé dos inexperientes aventureiros, começamos, sem saber, o primeiro hally de aventura da viagem. E eu que sempre afirmei que a Missão CEP não ia fazer um hally estradeiro 4x4. E não é que fizemos? Saímos do asfalto e o Maruilson comunicava-se via celular com o Dionísio, a orientação era para continuar no trajeto proposto. A estrada de terra, com costela de vaca, buracos, puera e solavancos e não chegava nunca. Parávamos, ligávamos, conferíamos e o Dionísio dizia siga em frente, quando acabar o asfalto, percorra dois km na estrada de chão e estou no portão esperando. A surpresa!  Que asfalto? Estava na estrada de chão a quase 50 km, o combustível estava na reserva. As mulheres – Lizes e Yara – já duvidando da capacidade de orientação do mestre Dionísio e o seu colega Maruilson sendo solidário ao amigo, tentando interpretar as informações que não batiam com a realidade da estrada. Finalmente fez-se a luz do outro da linha, uma voz distante disse: “você ensinou a entrada do final da estrada para o começo, e a numeração esta errada, assim não tem jeito”, a voz era da Ziza, sua esposa, ajudadora de muitos anos, mulher virtuosa que nos deu alento quando o Dionísio estava já desistindo e na eminencia de recomendar o retorno para São Paulo.

Chegamos! Casulo aprovado no hally, todo sujo e funcionando apenas com o cheiro do combustível! Estacionamos o Casulo na confortável garagem e saímos para fazer uma crítica ao mestre ,que a muitos ensina, mas que não sabe explicar seu próprio endereço! A família toda no jardim nos recebendo com sorrisos e abraços fraternos e calorosos de velhos amigos. Não houve tempo para reclamações, apenas o prazer de encontrar pessoas tão queridas. Obrigado Ziza e Dionísio pela acolhida, a Yara e Maruilson nossa gratidão pelo desprendimento em nos ajudar com alegria. Deixo apenas registrado aqui no site da Missão CEP que o mestre Dionísio deve se manter nas salas da academia e nunca se aventurar como copiloto de navegação, comprometeria o êxito de qualquer hally. A Yara e Maruilson agradecemos pela paciência e disposição de nos conduzir noite adentro numa empreitada que só os grandes amigos se dispõem e ainda  confirmou na prática a assertiva dos venezolanos: “el que tiene un amigo, no sufre; quien sufre es el amigo”. Dios bendiga los amigos!

Lido 14492 vezes Última modificação em Domingo, 11 Maio 2014 17:46

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